segunda-feira, 28 de maio de 2012

Livramento dos missionários


Nós nascemos de novo...
Amados tudo começou na sexta feira quando uma missionária amiga nossa que mora dentro da base da Jocum nos ligou pedindo para orarmos por ela porque o batuque estava muito alto e ela não estava conseguindo dormir.
A convidamos pra vir dormir em nossa casa, já que no sábado bem cedo estaríamos indo junto para uma aldeia visitar um  casal de brasileiros que estão iniciando um trabalho.
Quando eu (Marquinho) estava a no telefone com ela comecei a passar mal, um calafrio, tremedeira, um peso nas costas, pedi ajuda a Patricia, ela achou quer era brincadeira, passei o tel pra ela continuar falando e fui para o quarto deitar, senti algo muito estranho. Quando ela mediu minha temperatura estava com 39 graus de febre. Isso foi de repente! ...  no sábado como estava programado fomos visitar esse casal amigo nosso. Foi um tempo muito bom, oramos, conversamos sobre os sonhos de Deus para Moçambique, etc... na hora que estávamos retornando para casa, por volta das 20hs, só tinha dois transporte, o da frente ainda não estava cheio, mas a missionária que estava com agente, ela é muito alta e só consegue viajar na frente ao lado do motorista.
E neste carro já tinha um rapaz sentado, pedimos e insistimos muito para ele passar para traz e dar o lugar a ela, e nada, ele ainda se sentiu ofendido, e disse: Vocês brasileiros querem sentar no meu lugar por quê?  Só porque sou moçambicano? E agente tentava explicar a ele, mas ele não aceitou trocar de lugar. Isso é uma atitude estranha, o homem moçambicano é difícil fazer gentileza por iniciativa própria, mas quando agente pede eles aceitam. E esse rapaz não aceito.
Ela tentou sentar atrás com agente, mas estava muito apertado, era  3 horas o tempo de viagem. Então todos nós descemos e passamos para o transporte que estava atrás.
Quando estava quase chegando em casa, aproximadamente 20 minutos, vimos um acidente, quando nosso transporte parou para tentar ajudar, porque tinha acabado de acontecer, para nosso susto e surpresa era o carro que estava a nossa frente.
O cobrador veio gritando falando viu brasileiros era para vocês terem morrido, era aquele carro que vocês saíram (antes ele tinha nos convidado para ir com ele, e agente queria ir no carro da frente para chegarmos rápido).
Esse rapaz que negou dar o lugar a missionária morreu na hora, teve o rosto partido, o motorista também morreu, e mais dois passageiros. O transporte ficou uma sanfona.

Vimos o cuidado de Deus, cremos que foi ele que endureceu o coração do homem para não nos dar lugar.

Talvez não estaria hoje aqui escrevendo esta carta, relatando a proteção de Deus.
Isto ocorreu no sábado, no domingo bem cedo um obreiro moçambicano da nossa base soube o que aconteceu veio chorando em nossa casa para contar um sonho que ele teve de sexta para sábado. Ele sonhou que a base estava esperando uma encomenda, e quando chegou, eram dois caixões, um grande e um pequeno. E este era para ser transportado para o outo lado do mar. E quando ele olhava era um mar que não tinha fim. E eles falavam como vamos chegar do outro lado para entregar estes caixões.
E ele veio contar pra gente que o mar era o oceano, o que separa Brasil de Moçambique é o oceano, e realmente quando olhamos ele parece não ter fim, e os dois cachões entendemos que seria a morte dessa missionária e do Cadu.
E a encomenda era para ser para o Brasil.
Amados choramos muito, até hoje a nossa carne treme... que LIVRAMENTO!
Estamos vivendo um novo tempo, Deus tem compartilhado conosco que ele fará uma nova história na vida dos obreiros da Jocum de Dondo. E segunda feira, hoje é o fechamento da nossa campanha de oração, fizemos 45 dias de oração pela nossa base.
Se a desgraça tivesse acontecido esse fechamento não teria acontecido, os obreiros não aguentariam uma perca tão grande dessa, e nós como família, perder nosso filho. Seria muito sofrimento para todos nós.
Louvamos a Deus por que o diabo tentou e não conseguiu frustrar os planos de Deus para nossa vida.
Aleluias!
Queridos agradecemos a todos que tem segurado a nossa corda. Muito obrigado por interceder por nós!

2 comentários:

D'ARTES disse...

Amados,que livramento do Senhor p/suas vidas,Glória a Deus por isso!!! O inimigo é assim;ele tem se levantado para intimidar os servos de Deus;mais em Jesus somos mais que vencedores amém!!!
Abraços,Daise.

daniel.costa.livros disse...

Creio nesse grande livramento!
Glorifico ao Senhor por tudo o que tem por vcs.

Projeto Njira

Projeto Njira
Objetivo: Acompanhar as meninas na idade de 11 a 18 anos, através de grupo de discipulado, ensinar a fazer artesanato com materiais locais, afim de dar oportunidade de ter uma renda para continuar a estudar. E conscientizar as meninas e seus familiares que o casamento prematuro não é a melhor opção para independência financeira dos pais. Estaremos combatendo o casmento prematuro, proliferação do HIV e motivando-as a uma carreira acadêmica. Njira é uma palavra em dialeto massena que significa caminhos.

Associação Comunitária Vinde

É uma associação sem fins lucrativos que visa o bem estar das crianças, atuamos na comunidade do Mandruzi - Dondo, onde estamos construindo nossa sede.

43% das crianças de 0-5 anos sofrem de desnutrição crónica.

53% da população bebe água de fontes melhoradas .

39% da população ainda pratica a fecalismo a céu aberto.

Moçambique tem a 8ª prevalência de HIV mais elevada do mundo.

Dois estudos mais recentes, que tiveram lugar em zonas seleccionadas do Centro e do Norte do país, confi rmam que o grau de aprendizagem é muito fraco.

Metade das crianças menores de 5 anos ainda não estão registadas, o que representa uma violação nítida de um dos mais básicos direitos humanos.

Moçambique tem uma das taxas de casamento prematuro (de menores de 18 anos) mais altas do mundo, violando um dos direitos de protecção mais fundamentais (e violando também a lei moçambicana).

http://sitan.unicef.org.mz/files/UNICEF_FULL_Situacao-das-Criancas-em-Mocambique_Portugues.pdf

E por isso e por outros motivos que estamos atuando em Moçambique, os dados nas zonas rurais são piores.
A nossa organização ainda contribuem com o governo no avanço de medidas preventivas para combater o HIV, malária e outras doenças prevenivéis.

Juntos somos mais forte!

Quer saber mais sobre a nossa organização?
Contato: matriju@hotmail.com

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