sábado, 24 de novembro de 2007

Família Matriju

Algumas fotos dos trabalhos que já começamos a fazer:

Toda quarta-feira a Jocum desenvolve um trabalho no Hospital publico de Dondo, onde é entregue alimentação para um grupo de pessoas com Sida HIV.
Muitos destes é a única alimentação feita no dia.
Eles vem de manhã para o hospital assistir palestra e pegar o medicamento antiretroviral, aproveitamos esta oportunidade, para pregar a palavra e dar de comer.

“Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e deste-me de beber…Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim fizestes.” Mateus 25.35,40


sábado, 17 de novembro de 2007

Nossa chegada em Moçambique

Quero iniciar louvando a Ele que é expressão exata do seu Ser, sustentando todasas coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dospecados assentou-se a direita da magestade, nas alturas, tendo –se tornado tãosuperior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.Hb 1 1-4
A este Deus tão maravilhoso toda honra e glória, pois cuidou de nós a todomomento, desde da nossa saída de casa até a chegada em Moçambique.Não tivemos problemas com excesso de peso, passamos por dificuldade na África doSul, por tudo ser na língua inglesa, não estavámos conseguindo nos comunicar,mas conhecemos na fila uma sul africana e uma brasileira que nos ajudou a fazero check in, como elas iam para Maputo,o rapaz do aeroporto não percebeu quenossas passagens era para Beira não Maputo, então ficamos na sala de embarqueerrada.Foi o próprio Espírito Santo q nos tocou e nos fez olhar o check in, foi quandoobservamos o erro.Mesmo com toda a dificuldade de nos comunicar em inglês, conseguimos concertar ocheck in, pois o avião para Beira já tinha sido anunciado, mas conseguimosembarcar por últimos.Quando chegamos em Beira(Moçambique) a segurança nos fez abrir todas as malas eles nos fez retirar tudo de dentro das malas.Eles queriam ficar com as bolas que tínhamos levados para a Escolinha deFutebol. Mas na mesma hora chegou o líder da Base o Pr. Gil e sua esposa Lúcia,que nos ajudou, pois os policiais queriam nos estorqui.Chegamos no domingo dia 4, por volta das 15 horas horário de Moçambique, adiferença do Brasil é de 5 horas a mais.Já nos instalamos, ficamos numa casa ao lado da Base da Jocum, é uma casa boa,mas os moradores dela que não quer sair da casa, que são os ratos(rsrsrsr).Mas já estamos combatendo eles!!!!Já conhecemos alguns lugares muitos exóticos, percebemos aki em Dondo ondemoramos como em toda Moçambique, há um contraste muito grande…enfrente aomercado ao ar livre chamado “Calamidade” há uma mansão de um moçambicano vazia,ele construiu e nunca morou ninguém, na porta vemos muitas pessoas namedingança.Este mercado q citei acima a maioria dos clientes são pessoas muito pobres, ondea comida na nossa cosmovisão sem higiene nenhuma, e várias pessoas pedindoesmolas.A maioria dos comércios grandes e bons é dos muçulmanos.Tem chegado no país também muitos chineses e indianos, explorando o paíscomercialmente.A cultura favorece mais ao homem, pois as mulheres trabalham mais que o homem,vimos muitas mulheres na plantação, inclusive idosas e com crianças nas costas.Pelas ruas encontramos muitas pessoas numa situação deplorável, sujas e comroupas rasgadas.O custo de vida é muito alto, o povo não tem como se manter é comum ver ascrianças nas estradas vendendo mercadorias.São muitas crianças abandonadas e doentes.Na cidade só há um supermercado grande, tipo aí no Brasil o carrefur, o dono émuçulmano, o preço dos produtos são muitos altos.A maioria dos clientes são estrangeiros.O povo moçambicano compra mais no mercado da calamidade que tinha citado antes.Ficamos uma semana nos organizando, segunda já começaremos os trabalhos na Base.O Marquinho vai estar prestando assistência no Hospital de Hiv e no presídio,com evagelismo e discipulado, desenvolver futebol com as crianças da comunidadee do orfanato. E também na manutenção da Base, pois ela está em reconstrução.A Patrícia vai trabalhar na Escola Pré Escolar da Base, recreação e discipuladodas crianças.A Juju se adaptou muito bem.Apartir de Junho de 2008 estaremos lencionando no curso de microscopia daMalária para nativos e missionários de vários lugares de Moçambique.Aos domingos estaremos frequentando e trabalhando numa igreja local.Mas em meio a toda dificuldade que o povo passa eles são muito alegres ehospitaleiros.A dança é maravilhosa, eles adoram a Deus com todo o corpo, sem reservas.A palavra de Deus para nós hoje é não olhar para trás, ser firme, ousado comtoda autoridade de Deus.Despedimos pedindo orações:Pela nossa adaptação.Pela nossa saúde.Pelo projeto que começaremos a desenvolver.Por um computador, pois é muito necessário.Agradecemos a todos pelo carinho e oração.É bom saber que somos amados por vcs.

Projeto Njira

Projeto Njira
Objetivo: Acompanhar as meninas na idade de 11 a 18 anos, através de grupo de discipulado, ensinar a fazer artesanato com materiais locais, afim de dar oportunidade de ter uma renda para continuar a estudar. E conscientizar as meninas e seus familiares que o casamento prematuro não é a melhor opção para independência financeira dos pais. Estaremos combatendo o casmento prematuro, proliferação do HIV e motivando-as a uma carreira acadêmica. Njira é uma palavra em dialeto massena que significa caminhos.

Associação Comunitária Vinde

É uma associação sem fins lucrativos que visa o bem estar das crianças, atuamos na comunidade do Mandruzi - Dondo, onde estamos construindo nossa sede.

43% das crianças de 0-5 anos sofrem de desnutrição crónica.

53% da população bebe água de fontes melhoradas .

39% da população ainda pratica a fecalismo a céu aberto.

Moçambique tem a 8ª prevalência de HIV mais elevada do mundo.

Dois estudos mais recentes, que tiveram lugar em zonas seleccionadas do Centro e do Norte do país, confi rmam que o grau de aprendizagem é muito fraco.

Metade das crianças menores de 5 anos ainda não estão registadas, o que representa uma violação nítida de um dos mais básicos direitos humanos.

Moçambique tem uma das taxas de casamento prematuro (de menores de 18 anos) mais altas do mundo, violando um dos direitos de protecção mais fundamentais (e violando também a lei moçambicana).

http://sitan.unicef.org.mz/files/UNICEF_FULL_Situacao-das-Criancas-em-Mocambique_Portugues.pdf

E por isso e por outros motivos que estamos atuando em Moçambique, os dados nas zonas rurais são piores.
A nossa organização ainda contribuem com o governo no avanço de medidas preventivas para combater o HIV, malária e outras doenças prevenivéis.

Juntos somos mais forte!

Quer saber mais sobre a nossa organização?
Contato: matriju@hotmail.com

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