sábado, 2 de outubro de 2010

Testemunho do Nascimento do Carlos Eduardo!


Família!

“É só esperar acontecer e não desanimar… Jesus plano melhor, nunca chega atrasado, sua hora é perfeita, sua maneira a mais linda!” Música do Renascer Praise – Plano Melhor
“Deus Cuida de mim, na sombra das tuas asas Deus cuida de mim … não estou sozinho pois sei… Deus cuida de mim!”  Música do Kleber Lucas – Deus Cuida de mim

Essas canções marcaram esse momento em nossas vidas, o preparo para a chegado do nosso menino Carlos Eduardo.
Quando descobrimos a gravidez oramos a Deus se devíamos retornar ao Brasil, mas a Palavra que recebemos por parte de Deus foi “Eu providenciarei o cordeiro”, então nos acalmamos, apesar de saber que a situação médica aqui de Moçambique é muito , muito precária.
Muitos acharam que nós eramos loucos de permanecer e deixar a criança nascer aqui, mas como desobedecer a palavra de Deus, se ele tivesse mandado agente retornar com certeza teríamos obedecido.
A gestação foi tranquila, as consultas médicas, o pré natal é bem diferente, eles não faz exames mais profundos, mais nada que poderia prejudicar o bebê ou a Patricia.
Ela estava sendo acompanhada no Hospital Central, o único equipado da Região, caso necessário de uma cirurgia ou encubadora. O médico que fazia o acompanhamento da gestação era o diretor da área obstreta do hospital, então estavamos seguro, até que a Patricia ficou muito resfriada, precisou falar com o médico ele não atendia, então ficamos pensando imagina se fosse o dia do parto??? O que seria, começamos a nos preocupar, o final foi a última consulta de pré natal da Patricia, quando o médico nos informou através da Ultra sonografia que o bebê tinha de perímetro cefalíco 97 cm, isso mesmo…Ele completou a criança é grande e não sei como será a saída, ele já tinha dado o prazo de parto pela ultra que seria dia 22/09, depois passou para o dia 25/09 e neste dia conversamos com ele, ele tinha mandado aguardar até 04/10, informamos que a Patricia precisa de ter parto induzido, ele disse que não podia fazer sem motivo, já que ela não estava sentindo nada muito forte, o bebê já estava na posição, mas agente teria que esperar.
Saimos do hospital muito triste e confuso, pois além da preocupação da criança já estava passando do tempo de nascer, e essa informação do tamanho da cabeça, depois que fomos pra casa e começamos a pensar, isso era impossível, o que ele queria dizer com essa medida, tentamos mais uma vez ligar pra ele e nada dele atender a ligação, quando resolvemos no dis seguinte ir na clínica particular que ele atende só para falar sobre isso, pois pensamos que a criança tinha aquela doença hidrocefalia… conversamos com ele, foi então que ele nos informou que preencheu os dados errado.
Conversamos com ele também sobre o dia do parto, pois a Juliana também foi necessário induzir o parto, mesmo assim ele disse pra nós que teria que ter uma justificativa forte para tal procedimento.
Então ficamos com o coração nas mãos, estavámos muito preocupados com toda essa situação.
No sábado dia 25/09 fomos visitar uma amiga, quando um casal de mulçumano que mora próximo a nossa casa nos chamou, nos confundindo com outra pessoa, nós já os conhecia,  eles não sabiam que já tinhamos retornado a morar no Dondo, então eles nos convidaram para entrar e conversando eles perguntaram onde o bebê iria nascer, falamos que seria no hospital Central, foi quando eles disseram que conheciam um hospital e uma parteira que era muito boa, ligou para a sobrinha dela na mesma hora e marcou com a parteira para agente conversar. Depois nos dispedimos e ela marcou para no domingo agente conhecer a parteira e o hospital. No domingo fomos para o hospital,a parteira examinou a Patricia e disse que o bebê já estava pronto para nascer.
O hospital muito limpo( coisa rara), na hora do nascimento só tinha a Patricia dando a luz, a parteira super atenciosa, coisas raras aqui em Moçambique. Parecia uma clínica particular.
E realmente o bebê tava passando do tempo, a placenta da Patricia já estava endurecida, mas o que vimos foi a mão poderosa de Deus agindo, mais uma vez a nosso favor, preparou o hospital, a parteira o dia e a hora.
Deus colocou esses muçulmanos em nosso caminho, eles foram também uma benção, a sobrinha acompanhou agente no hospital, depois foi por duas vezes no hospital visitar a Patricia. Acreditamos que Deus tem um propósito na vida deles também.
A Patricia teve dificuldade na hora da passagem da Carlos Eduardo devido ao tamanho dele, mas Deus foi fiel e deu força a ela. E hoje podemos render graça a Deus pelo seu cuidado e zelo, não importa a condição do local, a falta de uma obstetra, etc… Deus quando está no controle, ele tem a sua hora e a sua maneira,Ele é soberano e com certeza, DEUS CUIDA DE NÓS!    

Projeto Njira

Projeto Njira
Objetivo: Acompanhar as meninas na idade de 11 a 18 anos, através de grupo de discipulado, ensinar a fazer artesanato com materiais locais, afim de dar oportunidade de ter uma renda para continuar a estudar. E conscientizar as meninas e seus familiares que o casamento prematuro não é a melhor opção para independência financeira dos pais. Estaremos combatendo o casmento prematuro, proliferação do HIV e motivando-as a uma carreira acadêmica. Njira é uma palavra em dialeto massena que significa caminhos.

Associação Comunitária Vinde

É uma associação sem fins lucrativos que visa o bem estar das crianças, atuamos na comunidade do Mandruzi - Dondo, onde estamos construindo nossa sede.

43% das crianças de 0-5 anos sofrem de desnutrição crónica.

53% da população bebe água de fontes melhoradas .

39% da população ainda pratica a fecalismo a céu aberto.

Moçambique tem a 8ª prevalência de HIV mais elevada do mundo.

Dois estudos mais recentes, que tiveram lugar em zonas seleccionadas do Centro e do Norte do país, confi rmam que o grau de aprendizagem é muito fraco.

Metade das crianças menores de 5 anos ainda não estão registadas, o que representa uma violação nítida de um dos mais básicos direitos humanos.

Moçambique tem uma das taxas de casamento prematuro (de menores de 18 anos) mais altas do mundo, violando um dos direitos de protecção mais fundamentais (e violando também a lei moçambicana).

http://sitan.unicef.org.mz/files/UNICEF_FULL_Situacao-das-Criancas-em-Mocambique_Portugues.pdf

E por isso e por outros motivos que estamos atuando em Moçambique, os dados nas zonas rurais são piores.
A nossa organização ainda contribuem com o governo no avanço de medidas preventivas para combater o HIV, malária e outras doenças prevenivéis.

Juntos somos mais forte!

Quer saber mais sobre a nossa organização?
Contato: matriju@hotmail.com

Arquivo do blog

Total de visualizações de página

Seguidores