“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus." (João 1:12-13).
Muitas vezes não entendemos este amor, o amor paterno de Deus!
Que amor é esse?
Deus criou o homem com toda a perfeição, com amor e com cada detalhe. Criou um jardim para ele dominar, criou o homem e a mulher, a família.
Era para tudo ser perfeito, mas o homem deu lugar ao pecado, dando ouvido ao inimigo da nossa alma, o diabo. O homem pecou, e tinha uma punição, mas Deus não permitiu que essa punição fosse eterna, enviou seu filho Jesus ser sacrificado para que o homem pudesse retornar a se relacionar com ele.
Foi um alto preço pago para que hoje nós pudéssemos estar ligados novamente a ele.
Este versículo de João nos retrata bem esse desejo que Deus tem de estar conosco, de manter este elo. “Mas a todos quantos o receberam...” Já o recebemos, o reconhecemos como Deus, o Todo Poderoso, entregamos as nossas vidas a ele, já até passamos pelo batismo. Mas eu quero enfatizar a outra parte do versículo que diz “... deu-lhes poder para serem feitos filhos de Deus”.
Amados Deus nos deu poder para nos tornarmos filhos dele, isso é MARAVILHOSO!
Somos filhos de Deus, isso implica relacionamento, uma ligação de sangue, familiar.
Poderíamos estar fora dessa união, mas por me amar, por amar você, ele aperfeiçoou em nós poder, algo atribuído, que nada e ninguém podem mudar. Somos FILHOS DE DEUS! Aleluia!
Esse relacionamento implica em:
1. Ser obediente – é um dever do filho ser obediente, isso é uma escolha que precisamos fazer diariamente. Obedecer ao chamado. Cada um de nós tem um chamado, o chamado universal é conhecer o Pai e fazê-lo conhecido. Este é o dever de todo filho. Viver e obedecer aos seus mandamentos.
2. Ser guiado – Logo já não sou eu que vivo, Cristo vive em mim. Permitir que o Pai cuide e te guie. Saber e reconhecer que ele tem sempre o melhor, Ele sabe o que é melhor. Viver como uma criança, viver na total dependência do Pai.
3. Ter o temor – O filho que quer agradar seu Pai procura conhecer o caráter de seu Pai e vai se esforçar para fazer sua vontade e viver seus padrões. Vigiar a todo o momento, minhas atitudes e meu modo de viver.
4. Ter intimidade - Conhecer o Pai na intimidade, relacionamento, convivência, desejo de estar junto, ouvir sua voz, saber o que ele tem e quer pra cada um de nós.
As bênçãos são consequências do relacionamento de obediência a Deus. O desejo do Pai e estar sempre presenteando seus filhos, mas sabemos que tudo tem que ser moderado, pois filhos precisam ser ensinados para não serem egoístas e mimados, queremos filhos agradecidos e conscientes.
Como podemos não querer um Pai deste, nós que somos pais temos tantos sentimentos bons para os nossos filhos, tentamos fazer de tudo para que eles não sofram, não decepcione, não se frustre, imagine o nosso Pai celestial!
Permita ser filho, aceite essa condição de filho, não queira crescer, ser independente, ao contrário queira ser dependente, deixar ele te guiar, ama-lo e obedecer!
