domingo, 31 de dezembro de 2006

O Deus de hoje é o mesmo de ontem e será pra sempre...

Porto Velho, 05 de dezembro de 2006.

Saudações em Cristo Jesus!Com muita alegria queremos mais uma vez compartilhar o que Deus tem gerado em nossos corações.Louvado seja, pois temos muitas coisas para compartilhar, portanto, a partir de agora iremos mandar noticias quinzenalmente, pois por mês a carta fica muito cumprida.Primeiro quero agradecer, pois no mês anterior recebemos muitas respostas, principalmente da minha saudade de ir a Madureira.Bem, o mês de outubro e novembro foram muito difícil para mim, a saudade apertou demais, nós passamos por um processo de Deus, o treinamento é muito extensivo e a Juju com os problemas nos olhos e ela também com saudades das primas, das amiguinhas da Igreja e de ir para Igreja. E a Juju vai com agente “pra cima e pra baixo”.Depois eu descobri que estava passando por um “choque cultural” (viver num convívio diferente que já se vive), apesar de estarmos no Brasil, o norte é diferente do RJ e aqui temos muitos amigos, fizemos muitas amizades, mas é diferente do aconchego da família e da comunhão dos irmãos da qual já temos intimidade.Mas entendo que tudo isso foi um processo de Deus, sei que na África vai ser mais difícil ainda, e Deus já está me tratando para que possamos cumprir o chamado dele com perfeição.Estou muito alegre apesar deste choque, pois cumprir o chamado de Deus, estar no centro da vontade dele, parece que ele nos carrega no colo. ´E eu começo a viver Gálatas quando diz, logo já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim...Isso tudo é necessário!!!Com isso percebi que ainda precisa corrigir minha visão missionária.Eu me lembro que quantas vezes orei a Deus pedindo para enxergar com os olhos dele, acredite pensei que já estava chegando quase lá, mas quando recebi uma revelação de Deus, percebi que a minha visão ainda está muito turva.Deus olha para nós com uma visão holística, ou seja, corpo, alma e espírito e ao mesmo tempo como individuo, sociedade e nação. Quando começamos a entender isso aprendemos a valorizar o próximo,a amar e respeitar e chegamos ao ponto de abrir mão do nosso direito em prol do outro.Ao invés de reclamar, murmurar ou ficar passivo com a situação critica que encontra o mundo, nos assumimos a nossa identidade em Cristo Jesus e viver um evangelho de praticidade, talvez não mudaremos o mundo, mas as pessoas que estão a nossa volta , precisamos marcá-las, pois fomos chamados para serem geradores de vidas, multiplicadores do reino.O nosso chamado para África está mais forte que nunca, estamos com muitas expectativas.O nosso treinamento está dividido em várias etapas, a primeira de três meses tratamento de relacionamento pessoal com Deus e com as pessoas, a segunda foi como viver em uma nova cultura, já que seremos missionários transcultural, recebemos um preparo para ouvir, identificar, pronunciar e transcrever foneticamente sons de qualquer língua, mesmo que essa língua não tenha sido escrita e não exista material de estudo sobre ela. E através de analise morfológico das palavras descobertas, alfabetizar o povo na própria língua materna.Recebemos treinamento também na área de antropologia, missiologia e saúde.Em janeiro e fevereiro vamos fazer um treinamento especifico e mais aprofundado em saúde comunitária, como promover estratégia de profilaxia (prevenção) para doenças comuns em certa sociedade.Eu e o Marquinho vamos trabalhar na Escola Indígena, onde a Jocum alfabetiza um grupo de indígenas de diversas etnias, depois eles fazem um provão do MEC para tirar o diploma de 1ª a 4ª serie, e nos ficaremos dando atividades para as crianças indígenas.Março a junho vamos fazer a Escola Compacta Bíblica, onde aprenderemos contextualizar a Bíblia na cultura que iremos trabalhar sem deturpar a Palavra.E finalmente retornaremos para casa.Mas por pouco tempo, pois já temos data prevista para irmos pra Moçambique.Na próxima carta compartilharemos nosso projeto para África para vocês nos ajudarem em oração.BjosFamília Matriju

2 comentários:

Anônimo disse...

OI

Anônimo disse...

VAMOS LOGO NO QUE INTERESSA, UM BOB' S ONDE VCS ESTÃO É TUDO DE BOM, DEUS CONHECE A VONTADE DE CADA UM DE NÓS E NÃO PODERIA ESQUECER VCS POR AÍ NÉ IRMÃOS, BEM ESTAMOS SEMPRE EM ORAÇÕES POR VOCES, NOS CULTOS DE DOMINGOS ESTAMOS SEMPRE LEMBRANDO DE VCS, A CORAGEM E DEDICAÇÃO COM DEUS, NOSSAS IGREJAS ESTÃO PRECISANDO DE PESSOAS COMO VCS, NUNCA BRINCAR DE SER CRENTE, E TEMOS ORGULHO DESTA FAMÍLIA.

fICA NA PAZ DO SENHOR, QUEM VOS ESCREVE É O IRMÃO PAULO (ex Rede de Homens) e atual membro da READ (Rede de Aconselhamento e Discipulado).

Graça e Paz

Projeto Njira

Projeto Njira
Objetivo: Acompanhar as meninas na idade de 11 a 18 anos, através de grupo de discipulado, ensinar a fazer artesanato com materiais locais, afim de dar oportunidade de ter uma renda para continuar a estudar. E conscientizar as meninas e seus familiares que o casamento prematuro não é a melhor opção para independência financeira dos pais. Estaremos combatendo o casmento prematuro, proliferação do HIV e motivando-as a uma carreira acadêmica. Njira é uma palavra em dialeto massena que significa caminhos.

Associação Comunitária Vinde

É uma associação sem fins lucrativos que visa o bem estar das crianças, atuamos na comunidade do Mandruzi - Dondo, onde estamos construindo nossa sede.

43% das crianças de 0-5 anos sofrem de desnutrição crónica.

53% da população bebe água de fontes melhoradas .

39% da população ainda pratica a fecalismo a céu aberto.

Moçambique tem a 8ª prevalência de HIV mais elevada do mundo.

Dois estudos mais recentes, que tiveram lugar em zonas seleccionadas do Centro e do Norte do país, confi rmam que o grau de aprendizagem é muito fraco.

Metade das crianças menores de 5 anos ainda não estão registadas, o que representa uma violação nítida de um dos mais básicos direitos humanos.

Moçambique tem uma das taxas de casamento prematuro (de menores de 18 anos) mais altas do mundo, violando um dos direitos de protecção mais fundamentais (e violando também a lei moçambicana).

http://sitan.unicef.org.mz/files/UNICEF_FULL_Situacao-das-Criancas-em-Mocambique_Portugues.pdf

E por isso e por outros motivos que estamos atuando em Moçambique, os dados nas zonas rurais são piores.
A nossa organização ainda contribuem com o governo no avanço de medidas preventivas para combater o HIV, malária e outras doenças prevenivéis.

Juntos somos mais forte!

Quer saber mais sobre a nossa organização?
Contato: matriju@hotmail.com

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