sexta-feira, 23 de março de 2012

Fomos chamados para dedicar nossas vidas...


‘Fomos chamados para dedicar nossas vidas’, dizem missionários na África

Atualizado em  2 de março, 2012 - 05:21 (Brasília) 08:21 GMT
Marcos, Patricia e seus filhos (Foto: arquivo pessoal)
Família está em Moçambique desde 2007
Marcos e Patrícia Teixeira se conheceram em uma igreja evangélica fluminense e desde 2003 vivem como missionários. "Juntos amadurecemos nosso chamado (de vir para) a África", contou ele à BBC Brasil por e-mail de Beira, Moçambique.
O casal é parte de um contingente crescente de missionários cristãos brasileiros que atuam no exterior, segundo estimativas apresentadas por Todd Jonhson, diretor do Centro de Estudos do Cristianismo Global da Universidade Gordon-Conwell.
Johnson calcula que o Brasil "exportou" em 2010 cerca de 34 mil evangelizadores cristãos, número inferior apenas ao dos norte-americanos, de 127 mil missionários.
"Sentimos um chamado de Deus para não viver nossas vidas, mas dedicá-las a ajudar o próximo", explica Marcos, de 36 anos, sobre seu trabalho.
Os locais das missões são decididos a partir de orações. "Depois fazemos um levantamento sobre o local, um mapeamento. Daí traçamos objetivos para ajudar as comunidades."
O casal já passou por África do Sul e Bolívia. Está desde 2007 em Moçambique, um empobrecido país leste-africano que viveu anos de guerra civil até a assinatura de um acordo de paz em 1992. Mais de 50% da população vive na pobreza extrema; a população é de maioria cristã, mas cerca de 18% são muçulmanos.

Escolas

Ali, Marcos e Patrícia montaram uma escola para crianças de três a cinco anos e uma escolinha de futebol para meninos de 9 a 17 anos. Também dão assistência a portadores de HIV.
A família é completada por Juliana, de 8 anos, e Carlos Eduardo, de um ano e meio, nascido no país leste-africano.
Um dia comum dos Teixeira – conhecidos em sua congregação como família Matrijuca, palavra que contém sílabas dos nomes dos quatro integrantes – começa às 5h, para preparar a ida de Juliana para a escola, a 45 km da casa onde moram. A partir daí, diz Marcos, o dia é repleto de atividades como treinos, reuniões, visitas.
O momento mais marcante da vida de missionários foi a gravidez de Patrícia do filho caçula.
"Meu filho nasceu pelas mãos de uma parteira. O parto foi normal e minha esposa sofreu muito, porque o bebê era grande e não havia anestesia. Ouvimos tantas histórias ruins de partos malsucedidos e o sistema de saúde de Moçambique é precário", recorda Marcos.
"Deus protegeu minha esposa e meu filho. E durante todo momento quem cuidou deles foi uma família de muçulmanos."
Confira a entrevista no link abaixo.

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Projeto Njira

Projeto Njira
Objetivo: Acompanhar as meninas na idade de 11 a 18 anos, através de grupo de discipulado, ensinar a fazer artesanato com materiais locais, afim de dar oportunidade de ter uma renda para continuar a estudar. E conscientizar as meninas e seus familiares que o casamento prematuro não é a melhor opção para independência financeira dos pais. Estaremos combatendo o casmento prematuro, proliferação do HIV e motivando-as a uma carreira acadêmica. Njira é uma palavra em dialeto massena que significa caminhos.

Associação Comunitária Vinde

É uma associação sem fins lucrativos que visa o bem estar das crianças, atuamos na comunidade do Mandruzi - Dondo, onde estamos construindo nossa sede.

43% das crianças de 0-5 anos sofrem de desnutrição crónica.

53% da população bebe água de fontes melhoradas .

39% da população ainda pratica a fecalismo a céu aberto.

Moçambique tem a 8ª prevalência de HIV mais elevada do mundo.

Dois estudos mais recentes, que tiveram lugar em zonas seleccionadas do Centro e do Norte do país, confi rmam que o grau de aprendizagem é muito fraco.

Metade das crianças menores de 5 anos ainda não estão registadas, o que representa uma violação nítida de um dos mais básicos direitos humanos.

Moçambique tem uma das taxas de casamento prematuro (de menores de 18 anos) mais altas do mundo, violando um dos direitos de protecção mais fundamentais (e violando também a lei moçambicana).

http://sitan.unicef.org.mz/files/UNICEF_FULL_Situacao-das-Criancas-em-Mocambique_Portugues.pdf

E por isso e por outros motivos que estamos atuando em Moçambique, os dados nas zonas rurais são piores.
A nossa organização ainda contribuem com o governo no avanço de medidas preventivas para combater o HIV, malária e outras doenças prevenivéis.

Juntos somos mais forte!

Quer saber mais sobre a nossa organização?
Contato: matriju@hotmail.com

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